Sabe aquelas horas que você está prestes a sair do trabalho e algo acontece, te obrigando a ficar mais um pouco? Pois é... episódios assim acontecem com muita frequencia na vida de um jornalista. Foi o caso desta reportagem... Eu já tinha apresentado o jornal da hora do almoço, tinha feito duas matérias à tarde, já passavam das 18h, e aí.. voilà... o telefone toca., era alguem da redação... "Onde vocês estão?". "Voltando pra Itapetininga", respondi... Estávamos em outra cidade da região, onde fizemos a segunda matéria do dia... "Então, vão para Tatuí.. a polícia avisou agora que prendeu um homem e descobriu uma quantidade enorme de produtos, que podem ser contrabandeados...". Na cabeça, só o que vinha era: "Meu Deus, eu não acredito, eu preciso descansar, to com sono e fome...". Mas a responsabilidade falou mais alto... Lá fomos nós... Chegamos na delegacia, o caminhão com a carga apreendida tinha acabado de chegar e os policiais estavam descarregando os produtos. Fizemos imagens, peguei o relatório de apreensão com os investigadores e entrevistamos o delegado. Mas ai veio outro desafio. Tínhamos que descobrir onde era o local da apreensão. Detalhe: já era noite, não conhecíamos os bairros de Tatuí direito. Pegamos o endereço com os policiais, que explicaram bem, e chegamos rápido lá... O repórter cinematográfico fez imagens e voltamos pra Itapetininga. Quando chegamos na redação, já eram quase 22h. Ainda tive que passar o off (o texto da reportagem) para o computador e gravar, na cabine de off, sozinho, porque a essa altura já não tinha mais ninguem na redação. Cheguei em casa passavam das 23h. Ainda bem que a Dona Ana, minha mãe postiça/governanta, deixou uma comidinha prontinha pra mim.... rs




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