Sabe aquelas horas que você está prestes a sair do trabalho e algo acontece, te obrigando a ficar mais um pouco? Pois é... episódios assim acontecem com muita frequencia na vida de um jornalista. Foi o caso desta reportagem... Eu já tinha apresentado o jornal da hora do almoço, tinha feito duas matérias à tarde, já passavam das 18h, e aí.. voilà... o telefone toca., era alguem da redação... "Onde vocês estão?". "Voltando pra Itapetininga", respondi... Estávamos em outra cidade da região, onde fizemos a segunda matéria do dia... "Então, vão para Tatuí.. a polícia avisou agora que prendeu um homem e descobriu uma quantidade enorme de produtos, que podem ser contrabandeados...". Na cabeça, só o que vinha era: "Meu Deus, eu não acredito, eu preciso descansar, to com sono e fome...". Mas a responsabilidade falou mais alto... Lá fomos nós... Chegamos na delegacia, o caminhão com a carga apreendida tinha acabado de chegar e os policiais estavam descarregando os produtos. Fizemos imagens, peguei o relatório de apreensão com os investigadores e entrevistamos o delegado. Mas ai veio outro desafio. Tínhamos que descobrir onde era o local da apreensão. Detalhe: já era noite, não conhecíamos os bairros de Tatuí direito. Pegamos o endereço com os policiais, que explicaram bem, e chegamos rápido lá... O repórter cinematográfico fez imagens e voltamos pra Itapetininga. Quando chegamos na redação, já eram quase 22h. Ainda tive que passar o off (o texto da reportagem) para o computador e gravar, na cabine de off, sozinho, porque a essa altura já não tinha mais ninguem na redação. Cheguei em casa passavam das 23h. Ainda bem que a Dona Ana, minha mãe postiça/governanta, deixou uma comidinha prontinha pra mim.... rs
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Quase 10 anos depois, eu estou de volta. Me surpreendi muito quando, de repente, lembrei deste blog e pensei "será que ele ainda está no ar?" Tcharááá!! Está no ar e em plena saúde tecnológica. Muito obrigado, Google. Quando parei de usar o blog, em 2013, foi por que outras preocupações tinham tomado conta da minha cabeça e eu não me permiti compartilhar os desafios daquele momento e misturá-los com o dia a dia da profissão de jornalista. O fato é que demorou muito pra cair a ficha de que eu sou um só. Não adianta querer ser uma pessoa no trabalho (criar uma imagem fake pra mim mesmo), outra pessoa com a família, outra pessoa com os amigos, enfim. Eu sou um só, gostem ou não. E o tempo me ensinou muita coisa, principalmente a valorizar quem realmente importa na vida da gente, como a nossa família. A perda do meu irmão para a Covid em 2021 fez virar uma chavinha. Não sabemos se vamos estar vivos amanhã. Por isso, temos que tentar ser felizes HOJE. Mas o principal é não ligar ...
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