Deus sabe o que faz

A passagem por Bauru foi rápida, mas intensa. Para morar na cidade eu não conhecia ninguem. Mas Mirella Bergamo, que apresentava o jornal da RIT comigo, era de Botucatu (cidade vizinha de Bauru). Mirella me indicou um amigo. "Já falei com o Plínio e ele vai te encontrar lá. Assim que vc chegar em Bauru, liga pra ele e você vai poder ficar na casa dele por alguns dias..." Essa era minha chance. Alguem relativamente conhecido (amigo da amiga) pra que eu me sentisse menos perdido. Cheguei em Bauru guiado pel mapinha que meu irmão (vitor Chinaglia) conseguiu na internet pra mim. No Carro, uma mala e dois ternos em cabides. A familia do Plinio me recebeu muito bem. Abriram as portas para um desconhecido. Nunca vou esquecer disso. Me deram um apoio fundamental que eu nem soube agradecer direito. Após uma semana, saí da casa do Plínio e fui pra casa de um amigo dele. A familia toda ia viajar e seria chato eu ficar sozinho na casa dele. No apartamento do Nando e do irmão dele, tive uma incrivel empatia com os dois. Tanto, que acabei alugando um apartamento no mesmo prédio, exatamente em cima do deles. Foram poucas semanas, mas um convivio ótimo. Os pais deles também estavam em outra cidade, assim como os meus. Fazíamos companhia uns para os outros. Assim o tempo passava mais rápido. O Nadão não sabe, mas ele foi importantíssimo nessa minha passagem pro Bauru. Pessoas que vão e vem como um vento, mas que têm um propósito na vida da gente.

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